Vocês namoram há tempos. Tudo anda as mil maravilhas. Vocês vivem quase que uma vida de casados. Se vêem sempre, se falam sempre, sem beijam sempre. Êta delícia. Então, eis que vem a bomba. Ele decidiu fazer intercâmbio. O que fazer agora, terminar ou levar esse relacionamento a diante? Afinal, será que o amor sobrevive à distância?
É exatamente isso que a gente quer saber. Acontece que cada caso é um caso. Não há regras para os assuntos do coração. Se você sair por aí perguntado, vai conhecer histórias de pessoas que pularam fora antes mesmo de tentar. Outras que não pularam, mas acabaram sendo vencidos pelos longos quilômetros que os separavam. E os que venceram essa barreira e estão juntos até hoje.
Para entender melhor como funciona namorar a distância, nada mais natural do que conversar com quem passou por isso, né? E, para mostrar os dois lados da moeda, trocamos idéia primeiramente com Sabrina Galdino, de 23 anos, que depois de namorar dois anos e meio, viu seu amor se mudar para o Rio de Janeiro por causa do trabalho. Depois disso o namoro não durou nem quatro meses. A falta de confiança acabou com a gente, desabafa ela.
Mas, por incrível que pareça, tem gente que até acha bom namorar a distância. Assim a gente enjoa menos, diz Priscila Perrini, 21 anos. Ela namorou duas vezes meninos que moravam em outras cidades e afirma que os namoros acabaram por outros motivos, mas nunca por causa dos quilômetros que os separavam. Também conversamos com ela.
B&G: Afinal, namoro a distância pode dar certo?
Sabrina: Pior que eu acho que pode dar sim. Mas o namoro tem que ser sólido e não pode haver desconfiança entre os dois. A falta de confiança é que acaba com qualquer relacionamento. Tanto perto, quanto longe. Mas é que longe, essa confiança precisa ser de ferro. E isso é raro hoje em dia.
Priscila: Eu acho que sim. Eu acho importante o espaço dentro de uma relação. E quando se namora a distância, o espaço é o fator principal. Daí, quando as pessoas se vêem não tem tempo de brigar porque estão com saudades e fazem coisas boas juntos. É muito bom. Não digo que nunca haja problemas, mas são mais fáceis de lidar.