O Museu de Arte Itinerante (ItiMa) fez uma convocação internacional a todas as mulheres que queiram emprestar seus corpos para serem usados como telas de pintura em homenagem à pintora mexicana Frida Kahlo, que morreu há exatos 58 anos.

 

“A ideia inicial era fazer algumas ‘Fridas'”, explicou à “Agência Efe” o fundador do ItiMa, Fernando Morales, mas o grande interesse despertado pelo projeto o levou a ampliar a convocação “para levar a homenagem a Frida Kahlo da Coleção Arte Viva a todos os continentes”.

Já era possível ver as primeiras “telas vivas” nas cidades alemãs de Colônia e Bonn do pincel da artista alemã Xandra Herdieckerhoff.

México, Nova York e Paris foram, segundo ele, cidades “de grande importância” para Frida (1907-1954), que tinha também “raízes alemãs” por parte de pai, nascido em Pforzheim, no sul da Alemanha.

“Recebemos mais de 100 aplicações concretas e mais do dobro de solicitações de informações para participar como telas vivas de mulheres de todos os estados do México e de muitos países na América e Europa“, ressalta.

Por isso, acrescenta, este “tributo mundial” à pintora mexicana se prolongará pelo menos até 6 de julho de 2013, 106º aniversário de seu nascimento.

A previsão é que as obras da Coleção Arte Viva, projeto lançado pelo ItiMa para “democratizar o acesso às artes e à cultura”, sejam apresentadas de surpresa em diferentes cidades do mundo e, em boa parte, “dependerá do clima, da logística e da dimensão do evento”, além da disposição das pessoas voluntárias. 


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Museu convoca mulheres a serem "telas vivas" para homenagear Frida Kahlo

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