Musa do Carnaval fica 10 h detida em Lisboa: “Preconceito por ser brasileira e bonita” (Foto: @ravenahanniely.oficial | CO Assessoria)

“Eu precisei fazer tratamento psicológico depois desse trauma”, contou a brasileira Ravena Hanniely, musa da escola de samba Barroca Zona Sul em São Paulo, em um vídeo publicado nas redes sociais, onde decidiu tornar público o episódio vivido no aeroporto de Lisboa.

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Segundo Ravena, o caso aconteceu em uma conexão entre Rio de Janeiro, Lisboa e Madrid. Mesmo portando todos os documentos exigidos para ingressar na Europa, incluindo passagens, hospedagem, seguro viagem, saldo em espécie e cartão internacional, ela foi barrada pela polícia de imigração e conduzida para a chamada sala de controle documental.
Ela relatou que já havia contratado um advogado, que estava a caminho do aeroporto, mas mesmo apresentando o documento de identificação dele, não permitiram que a representasse. Também não explicaram o real motivo de estarem retendo seu passaporte, sendo que, segundo Ravena, todos os documentos necessários para ingressar no continente estavam em ordem.

A musa contou que, durante as quase dez horas em que permaneceu detida, passou por momentos de grande desgaste físico e emocional. Disse ter sentido na pele o abuso e a injustiça de estar exposta a uma situação sem explicação. Relatou ainda que teve uma crise de despersonalização por não conseguir entender o que estavam fazendo com ela e que permaneceu por dez horas sentada no chão, sem alimentação adequada, passando por trocas de plantão e sem receber respostas.

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Ela destacou que houve também abuso psicológico e negligência por parte das autoridades. Ravena afirmou que viajou mais de dez horas, estava exausta, e mesmo assim foi mantida sob constrangimento. Alegou intolerância alimentar, mas disse que não respeitaram sua condição e que passou fome durante todo o dia.
A liberação aconteceu apenas após Ravena começar a chorar e gravar vídeos para registrar a situação. Para ela, esse foi o maior indício de que a documentação estava correta e que não havia motivo para a retenção. “É tão certo que estava tudo em ordem que, depois de dez horas, me deixaram seguir viagem. Mas por que eu precisei passar por tudo isso?”, questionou.

Atualmente, Ravena afirma que está em tratamento psicológico para lidar com as consequências emocionais do episódio. Nas redes sociais, explicou que decidiu expor a história apenas agora porque se sentiu mais preparada para falar sobre o trauma. “Foi uma experiência que me marcou profundamente e que eu precisei tratar para conseguir superar.”

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Musa do Carnaval fica 10 h detida em Lisboa: “Preconceito por ser brasileira e bonita”