Vanessa Tanasio, de 41 anos, sofreu uma parada cardíaca em sua casa, no subúrbio de Narre Warren, na Austrália. Levada às pressas para o hospital, os médicos do resgate tentaram reanima-la durante todo o trajeto, mas ao chegar à clínica, foi dada como clinica mente morta. Após 42 minutos ela voltou à vida, graças a uma máquina que mantém o fluxo sanguíneo cerebral, enquanto a equipe lidava com os procedimentos necessários.
Hoje, uma semana após o ocorrido, ela vem sendo chamada de “paciente milagre” pela imprensa local, pois está sentada em sua cama de hospital, sorrindo, conversando com a mãe e seus filhos, Ella, de 11 anos, e Max, de 9 anos, aparentemente, sem sequela alguma.
“Eu me sinto excelente. Para alguém que esteve morta por quase uma hora, estou me sentindo tremendamente bem. Estou aliviada por estar aqui para cuidar dos meus filhos. Foi uma surpresa descobrir que tinha problemas no coração. A equipe médica e os enfermeiros foram incríveis. A máquina que me salvou também é incrível”, disse a mulher em rápida entrevista ao “Daily Mail” pelo telefone.
A máquina milagrosa chama-se LUCAS2 e permite que o tratamento de emergência seja aplicado, mesmo após a “morte clínica” do paciente – momento em que o coração para, mas o cérebro continua em funcionamento. O aparelho de alta compressão se encaixa ao redor do tórax, faz com que o sangue e oxigênio continuem fluindo enquanto o coração é “reiniciado”.
Segundo o jornal britânico, no início deste ano, em Melborune, um homem de 39 anos foi “trazido de volta à vida” com o mesmo método, após mais de meia hora com o coração parado. O cardiologista Wally Ahmar, da equipe que cuidou de Vanessa, também lembra de uma japonesa que foi declarada morta por três horas, ressuscitada e agora está grávida.
Segundo outro especialista, pode de haver “vida pós-morte” enquanto o cérebro é mantido em funcionamento, mas caso haja danos cerebrais, não há qualidade de vida, o paciente volta em estado vegetativo.