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Um caso no estado do Alabama está causando comoção nos Estados Unidos. Marshae Jones está sendo indiciada pela morte do feto de 5 meses do qual estava grávida ao levar um tiro no estômago durante uma discussão. Ela está presa, e sua fiança é de 50 mil dólares.

A briga aconteceu em dezembro de 2018, entre Marshae e Ebony Jemison, a atiradora, e foi supostamente sobre a paternidade do bebê. Durante a briga, Marshae levou o tiro que levou à morte do criança ainda não nascida.

Ebony foi indiciada, mas o júri decidiu que as acusações não deveriam ser contra ela, pois policiais alegaram que ela agiu em legítima defesa e não foi quem causou a briga.

A polícia rapidamente culpou Marshae pela briga. “Quando uma mulher grávida de cinco meses começa uma discussão e ataca uma pessoa, ela deve ser responsabilizada por qualquer dano à criança”, disse o chefe da polícia Danny Reid. “A única vítima aqui é o bebê que não nasceu”.

A lei usada como base para a acusação diz que assassinato mesmo de um feto é crime. “A lei não foi criada para criminalizar que está grávida, no entanto a lei é usada dessa forma em todo o país”, disse Laurie Roberts, diretora executiva do Mississippi Reproductive Freedom Fund.

O estado de Alabama recentemente também gerou controvérsias com a recente aprovação de um projeto de lei que restringe o acesso ao aborto no estado. Esse caso está sendo considerado mais um exemplo de desrespeito direto à mulher.

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Mulher leva tiro grávida, perde o bebê, e é presa pela morte do feto

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