Mulher descobre ser 'alérgica a gravidez' na vigésima semana de gestação
Créditos: Reprodução/Daily Mail
A gravidez, normalmente, é um momento sublime para a mulher, mas no caso da britânica Zuleika Closs, de 26 anos, se tornou um pesadelo. Ela desenvolveu uma estranha alergia “ao próprio filho”, enquanto este ainda estava dentro de seu ventre. O corpo da futura mamãe ardia em queimações, erupções e coceiras que começaram quando ela estava na vigésima semana de gestação.
“A princípio, parecia que algo estava rastejando sob minha pele, mas depois tornou-se insuportável. As bolhas pareciam urticária, mas se espalharam muito rápido e ficaram vermelhas, depois escuras. Os pés eram a pior parte. Cocei tanto que grandes pedaços de pele começaram a cair”, contou a mamãe ao “Daily Mail”.
Depois de muita loção calmante e antibióticos, que não ajudaram a aliviar a coceira, os médicos diagnosticaram, erroneamente, um caso grave de sarna e receitaram um inseticida. Também foi recomendado que ela fervesse as roupas e colocasse os sapatos no congelador, para “matar os micróbios”, mas nada adiantou.
A coceira era tanta, que a mulher, natural de Falmouth, na Cornualha, lembra de se coçar até durante o sono. “Lembro de estar em pé na sala de espera dos médicos em lágrimas, desejando que alguém me ajudasse. Sentia como se tivesse batendo a cabeça contra uma parede de tijolos, porque nada funcionava”, contou Zuleika.
Até o bebê nascer o terror continuou e a mulher chegou a ter medo de segurar o filho no colo e passar as erupções pare ele. “O contato pele a pele é realmente importante para os recém-nascidos, mas eu não queria pegá-lo. Eu me culpava e pensava que era algo que eu tinha feito”, lamenta. Mas como num passe de mágica, logo após o nascimento do pequeno Emmanuel as coceiras terminaram!
Depois de dar à luz, Zuleika procurou outro médico que constatou que ela pode ter desenvolvido uma espécie de alergia desencadeada pelas mudanças provocadas pela gravidez. “Eu não podia acreditar no que ele estava dizendo. Eu fiquei alérgica à minha gravidez. Isso soou estranho, mas foi um alívio”, comemorou.
Conforme informações do jornal britânico, é possível que Zuleika tenha sofrido de penfigóide gestacional (também conhecida como herpes gestacional, mas sem relação com o vírus da herpes), que pode ser causada pelo tecido da placenta, que entra pelo fluxo sanguíneo da mãe e reage em seu sistema imunológico. Acredita-se que este mal ocorre em uma em cada dois milhões de gestantes em todo o mundo e que possa se tornar mais grave em futuras gestações.
Melhor Zuleika não pensar em dar irmãozinhos ao pequeno Emmanuel, já que além de poder agravar o problema ao engravidar novamente, ela ainda vai carregar as marcas provocadas pelas bolhas por um bom tempo.