Quanta diferença um cachorro pode fazer em sua vida? Para a a fotógrafa Robin Yu, seu pequeno e alegre spintz alemão, chamado Flint, faz toda a diferença do mundo. A artista sofre de distrofia muscular, doença que ataca a membrana da célula muscular e causa fraqueza. Com limitações importantes oara se locomover e trabalhar, ela descobriu sua vocação quando decidiu fotografar Flint.

Em entrevista ao site Modern Met, ela contou sua história. “Eu amava ficar fora de casa quando era pequena, mas quando completei oito anos, comecei a ficar atrás dos meus colegas de classe nos esportes”.

“Meus médicos chegaram à conclusão errônea de que eu estava deprimida. Foi só quando fiz 16 anos que eu comecei a experimentar grandes fraquezas musculares e dui diagnosticado com a Doença de Pompe, por meio de uma biópsia muscular”.

Robin conta que Flint entrou em sua vida quando ele tinha 9 meses de idade. A partir de então, ela passou a treinar o amigo e a participar de comunidades de pessoas interessadas no assunto.

“Eu comecei a querer ir para eventos com ele, mas percebi que eu não seria fisicamente capaz de fazer as tarefas necessárias, como andar rapidamente, correr, me agachar ou me abaixar. Apesar de não conseguir ir para os eventos de cachorro, o treinamento com Flint valeu a pena. Ele se lembrou de muitas dessas coisas que eu ensinei, e isso ajudou muito quando comecei a fotografá-lo”.

A artista começou a fotografar Flint uma vez por mês e a mandar as imagens por e-mail para parentes e amigos. Depois de um tempo, começou a pesquisar mais sobre fotografia na internet e a postar fotos do cãozinho no Flickr. Seu trabalho foi reconhecido, e ela foi convidada pela editora Willow Creek Press para lançar um livro e um calendário com as imagens.

Robin reconhece que fotografar tendo distrofia muscular é um desafio, e ela precisa da ajuda de amigos para dar biscoitos a Flint e mantê-lo motivado nas sessões. “Fotografá-lo me dá um sentido de propósito e me ajuda a me manter motivada. Criar essas fotos com Flint me traz muita alegria. Ver o quanto isso faz outras pessoas felizes é a cereja do bolo”.


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Mulher com distrofia muscular descobre vocação fotografando seu cachorro bem-humorado

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