Os cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) acabam de testar seu novo protótipo que quer revolucionar a forma como é feita a leitura até o momento. Ao vestir um colete, é possível experimentar sensações únicas, com novas ferramentas para o autor transmitir enredo, humor e emoção sem impedir a imaginação do leitor.
Usando uma combinação de sensores e componentes em rede, o livro é fácil de usar. Ele retrata a paisagem e define o humor, enquanto a roupa permite ao leitor experimentar emoções fisiológicas do protagonista. O mais incrível é que o livro é impresso, apesar de toda a tecnologia empregada.
A capa se ilumina para refletir mudanças na atmosfera da publicação, enquanto certas passagens desencadeam padrões de vibração. Alterações no estado físico ou emocional do protagonista emitem um sinal discreto à roupa, seja alterando a taxa de batimentos cardíacos, fazendo uma leve pressão por meio de sacos de ar inflados ou causando flutuações localizadas de temperatura.
A história do livro-protótipo é “The Girl Who Was Plugged In” (A menina que estava plugada), de James Tiptree, que apresenta uma incrível variedade de configurações e emoções, de acordo com os autores do projeto. A protagonista experimenta tanto o amor profundo como o desespero final, com sensações tão diversas como a liberdade do sol de Barcelona e o cativeiro de uma adega úmida e escura.
Principais dispositivos:
A capa do livro tem 150 LEDs programáveis para criar luz ambiente com base na mudança de cenário e de humor.
Dispositivo de aquecimento pessoal para mudar a temperatura da pele (através de uma junção Peltier fixada na clavícula)
Vibração para influenciar a frequência cardíaca
Sistema de compressão (para transmitir sensação de aperto ou afrouxamento através de airbags pressurizados)