“Bomba-relógio”. É assim que a influencer e agora biomédica Mayara Stival resume o uso de PMMA no corpo. Antes de se formar na área da saúde e se tornar a Dra. Bumbum, ela se rendeu ao procedimento e aplicou o produto nas pernas. Só depois ela se deu conta do que poderia acontecer, já que a substância não é absorvida pelo organismo e requer cirurgia em casos de complicações.
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“Não tinha o conhecimento que tenho hoje, não se falava muito sobre os riscos também. As famosas puxaram essa onda do PMMA, mostraram resultados incríveis, indicaram médicos. Virou uma febre, assim como outras mulheres, também fui influenciada e me dei mal. Elas são culpadas sim, divulgaram algo perigoso, não tiveram responsabilidade”, dispara.
Na época, Mayara gostou do resultado imediato. As pernas ficaram mais torneadas e definidas. Mas com o tempo, apareceram os nódulos. Depois disso, os caroços ficaram mais aparentes. Ela também notou varizes e agora decidiu fazer uma cirurgia, não só pela aparência, mas também pela saúde.
“Foi uma época triste porque eu escondia as pernas, praticamente só usava calça. Isso mexe com a autoestima da mulher. Acabei de fazer a cirurgia de varizes e tirei os nódulos. Era a única solução”, afirma. “O PMMA é perigoso. Muito além da aparência, mexe com o emocional porque causa deformação no corpo, por exemplo. Não é recomendável usar. Além disso, é um risco à saúde porque pode gerar inflamações e infecções”, alerta.
Agora, Mayara aproveita seu espaço nas redes sociais para alertar as pessoas, mostrar sua rotina de dieta e exercícios, e indicar sempre o acompanhamento de especialistas, além de procedimentos seguros e responsáveis. Contando a sua própria história, a biomédica quer incentivar outras mulheres na busca pela boa forma, mas de uma maneira saudável.
“Hoje na clínica uso produtos seguros, aprovados pela Anvisa e que tem eficácia comprovada. Não adianta ficar bonita e gostosa hoje, e ter complicações amanhã. O PMMA no bumbum, por exemplo, pode ser substituído por outros métodos e produtos que são absorvidos pelo corpo. Sempre existem alternativas, cabe ao profissional avaliar caso a caso e indicar o melhor tratamento”, orienta.