Marcio Eiras e Paulinho Lima
Créditos: divulgacao
Quem?!?! Guitarrista e vocalista!
PROGRAMA DO FAUSTÃO
Carioca: O Faustão manda vocês tocarem ao vivo, como vocês fazem?
Marcio: “Quem sabe faz ao vivo” e isso é muito legal.
Amanda: Se vocês não souberem alguma música, vocês se queimam.
Emílio: Não é possível fazer tudo ao vivo, né? Música precisa de ensaio.
Marcio: Na verdade, nós tentamos nos livrar um pouco do “ao vivo” por conta das saias justas que nós já passamos. Não só por nós, mas pelo artista que está no palco. É impossível um músico conhecer todas as músicas. O que nós fazemos é nos preparar: sabemos antes o artista que vai participar do programa e marcamos um ensaio semanal. Hoje, sabemos lidar melhor com o improviso. No começo, eu saía de lá tenso.
Emílio: A banda do nosso programa também não sabe tocar uma música lenta.
Marcio: Outro problema é que são onze pessoas na banda e é complicado para todos tocarem a mesma música. Por isso, precisamos de um músico responsável que se comunica com os outros através de pontos eletrônicos. No final, acaba dando certo!
Bola: Que fim levou o “Caçulinha”, que era maestro do Faustão?
Marcio: Ele está no programa ainda. Uma vez por mês, faz um quadro especial, onde encontra talentos precoces da música, para apresentar no programa.
Amanda: faz um favor para mim: fala para a Lucimara que eu odeio ela.
Emílio: Não fala assim, não. Ela é muito bacana.
Marcio: A Lucimara tem uma importância tremenda na TV.
Pior: Cuidado porque você faz o tipo dela, ela vai querer te pegar, colega.
GANGJAM
Emílio: O Paulinho não participa da banda do Faustão, né?
Paulinho: Não.
Emílio: Graças a Deus, né?
Paulinho: O trabalho deles é muito bom. Eu gosto.
Emílio: Mas você queria estar lá?
Paulinho: Quem sabe eles me chamam…
Emílio: Vocês fazem uma dupla?
Marcio: Estamos lançando um CD em comemoração aos 10 anos que nos conhecemos e cantamos juntos, de forma informal. Na verdade, somos um trio: eu, o Paulinho e um baixista. Nós não temos escritório, agente, nada, mas nosso trabalho está dando certo. Nós trabalhamos bastante e eu gosto muito. Tocar com o Paulinho é igual chamar o Ronaldo para jogar bola!
FUMAÇA
Emílio: Um músico não pode fumar no palco?
Paulinho: Não é muito bonito.
Emílio: Você já viu os concertos lá de Bangladesh? Os caras fumam de tudo no palco.
Bola: Até folha de alface.
Emílio: Antigamente, os músicos bebiam no palco, fumavam. Hoje em dia, mudou.
Marcio: Ainda tem muito disso. A noite é muito sugestiva e, normalmente, quem toca em barzinho tem direito a consumação. Mas, antigamente era pior.
Paulinho: No palco, acho que não fica muito legal.
Emílio: Lembra do Vinícius e do Tom Jobim?
Marcio: Pois é… O Tom Jobim dizia que o melhor amigo do homem é o whisky.
Emílio: Na maioria das casas noturnas já é proibido fumar.
Marcio: As melhores casas têm espaço reservado para fumantes.
Emílio: Vocês não fumam?
Marcio: Eu não. O Paulinho fuma. Fumaça atrapalha quem está no palco.
Paulinho: Eu estou tentando fumar menos.
Pior: É estranho encontrar um músico que não fume, acorde cedo para malhar, nunca tenha sido preso. A vida fica sem graça, colega.
Paulinho: A vida é legal com um pouco de bagunça.
Pior: Hoje em dia, é tudo muito chato.
Emílio: Hoje em dia, é tudo muito “Backstreet Boys”.
