Centenas de pessoas marcharam neste sábado (26) pelas avenidas de São Paulo para pedir a legalização da maconha. A “Marcha da Maconha”, realizada anualmente, aconteceu pacificamente e sob estrita vigilância policial. Os manifestantes exibiram diversos cartazes em defesa da maconha e do cultivo para consumo próprio. A antropóloga Roberta Costa, uma das organizadoras da manifestação, defendeu o consumo da maconha, ao afirmar que “não é uma arma nem mata ninguém”. 

Roberta defendeu que, além da descriminalização da posse e do consumo, deveria se diferenciar melhor o usuário de drogas dos traficantes. “As leis em vigor no Brasil somente preveem prisão para os narcotraficantes, mas não estabelecem claramente a distinção entre eles e os meros usuários”, declarou. 

Em carta entregue aos jornalistas, os organizadores da também comemoraram a decisão do Uruguai de permitir o cultivo e o consumo de maconha dentro de uma regulamentação do estado. Mas criticaram que a legislação uruguaia tenha imposto limites a compra e ao consumo da droga, ao contrário do álcool ou do tabaco, vendidos livremente, sem cotas nem restrições de nenhuma natureza.


int(1)

Marcha da maconha reúne centenas de pessoas em São Paulo

Sair da versão mobile