Um grupo de 57 recrutas da Marinha foi levado para um hospital militar apresentando um quadro de insuficiência respiratória que as autoridades ainda não puderam explicar, informaram neste domingo fontes oficiais.
Os alunos estão no Hospital Naval Marcílio Dias, do Rio de Janeiro, onde seus parentes foram autorizados a visitá-los.
O pai de um deles, João Luiz Pereira, disse a imprensa local que os jovens foram submetidos a treinamentos extremamente rigorosos e a “maus-tratos”.
“Você entrega o seu filho na porta de um batalhão da Marinha, e depois eles o devolvem doente”, se queixou Pereira.
Outro familiar citado pela imprensa assegurou que os jovens foram infectados por “uma bactéria” e exigiu explicações às autoridades militares, que ainda não esclareceram os motivos da internação em massa.
Os 57 praças participam de um curso de formação de fuzileiros navais no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, onde neste sábado muitos deles alegaram sofrer dores de cabeça e náuseas.
A assessoria de imprensa da Marinha afirmou que, lhes foi diagnosticado um “quadro agudo de insuficiência respiratória“, que só poderá ser explicado mediante exames que já foram submetidos, cujos resultados estarão disponíveis nos próximos dias.
A mesma fonte acrescentou que dois recrutas, que apresentam o quadro mais grave, foram levados à Unidade de Tratamento Intensiva.
