Os usuários do metrô de Londres perderam aproximadamente 6,5 milhões de horas por conta dos atrasos registrados no último ano, segundo relatório publicado nesta segunda-feira (12).

O estudo elaborado pela Assembléia de Londres registrou um aumento de 20% nos atrasos no período de 2009 a 2010, o que foi descrito como um “remendo” na economia da capital britânica.

Os responsáveis municipais qualificaram de “inaceitável” o nível de atuação do metrô de Londres, cujas linhas estão sendo privatizadas por diferentes companhias.

A principal causa dos atrasos nas linhas mais afetadas são falhas no equipamento. No entanto, o relatório da Assembléia de Londres assegura que metade dos atrasos são conseqüências diretas das greves dos trabalhadores do metrô.

Neste sentido, os responsáveis municipais pediram à empresa que administra o transporte público de Londres para revisar suas relações com os sindicatos.

O diretor do metrô de Londres, Mike Brown, lembrou nesta segunda-feira que “o metrô da capital britânica está perto de completar 150 anos”, e que atualmente passa por uma grande reforma, considerada “uma das melhores da sua história”.

Brown detalhou que a reforma foca na substituição de sinais, trens e vias, assim como na ampliação da capacidade, um dos maiores desafios do metrô de Londres, conhecido popularmente como “The Tube“. As obras de modernização do metrô londrino ocorrem de maneira ininterrupta desde 2003.

“Não se pode alcançar nosso objetivo de um dia para outro, os problemas são inevitáveis enquanto os trabalhos continuarem em andamento”, completou Brown.


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Londrinos perdem 6,5 milhões de horas com atrasos no metrô