Jacqueline Dalabona
Quem?!?!Atriz. Participou da novela “Caminho das Índias”!
CARREIRA
Emílio: Você já trabalhou na Sony.
Jacqueline: E por este motivo o povo acha que eu sou apresentadora e não atriz.
Emílio: Você também já foi modelo.
Jacqueline: Isso. Saí de Curitiba para São Paulo para ser modelo.
CAMINHO DAS ÍNDIAS
Emílio: Você entrou na novela quando ela já tinha começado.
Jacqueline: Entrei faltando dois meses para terminar.
Silveirinha: Você foi gravar na Índia?
Jacqueline: Não. Fiquei só no Projac.
Carioca: Você fez muitas cenas de amor?
Jacqueline: Não teve cena de amor. Na Índia não existe “pegação”. As pessoas nem se encostam. Pode pegar todos os casais da trama. A Maya era a única que fazia cenas mais picantes.
Emílio: As pessoas não se beijam na rua lá.
PARA OS MARIDOS
Jacqueline: Anos atrás eu viajei para a Turquia e vi várias lojas de lingerie com peças muito ousadas. E aquelas mulheres todas cobertas dos pés a cabeça. Aí eu fiquei me questionando se aqueles produtos eram vendidos para as turistas, mas uma vendedora me disse que as maiores consumidoras são as mulheres da região. Elas se enfeitam para os seus maridos. Ninguém precisa ver. A gente, no Brasil, é que mostra tudo para todo mundo.
Emílio: Em todo lugar deveria ser assim. O Brasil é uma pouca vergonha. Lá as mulheres andam cobertas para não despertar desejo em outros homens.
Silveirinha: Só o marido pode.
WORKSHOP
Silveirinha: Você fez workshop para entender a vida das mulheres indianas?
Jacqueline: Não. Quando eu entrei no elenco, as mulheres que auxiliavam no trabalho de voz, postura, corpo dos atores, já estavam trabalhando com a próxima novela das 8. Eu fui curiosa. Comecei a pesquisar muitas coisas. A história da Índia é muito rica.
TEATRO
Jacqueline: As pessoas me assistem na novela e ficam espantadas achando que eu sou só apresentadora. Mas eu estudei teatro. Ser atriz é minha primeira profissão. A Tv veio por acaso na minha vida. Eu fiz vários cursos de interpretação.
Emílio: O que você prefere: atuar ou apresentar?
Jacqueline: Gosto das duas coisas. Passei um tempo da minha vida tentando definir qual era o meu preferido. Eu achava que eu tinha que me encaixar em apenas uma profissão. Depois percebi que gosto das duas e faço tudo com muita felicidade.
PINTA DE JORNALISTA
Carioca: Você não tem vontade de comandar uma bancada de jornal? Você tem muita cara de jornalista.
Jacqueline: Na bancada de um jornal eu nunca trabalhei. Uma vez fui convidada pela Band, mas acabou não rolando. Eu devo ter uma cara muito séria porque muita gente acha que eu sou apresentadora de telejornal.
Pior: A mulher do tempo.