As autoridades iranianas enforcaram nesta segunda-feira em público três homens condenados por estupro e roubo à mão armada, informou a agência de notícias local Fars.
Segundo a mesma fonte, os três réus foram enforcados no início da manhã em Zabol, no leste do país.
A execução pública era um procedimento muito habitual nos primeiros anos da República Islâmica – fundada em 1979 -, mas, nos últimos anos, tinha sido confinada aos pátios das prisões para tentar de melhorar a imagem do país.
No entanto, nos últimos meses o país voltou a registrar castigos físicos – como as chibatadas – e execuções nas ruas do país.
No Irã rege uma interpretação da lei islâmica que condena à pena capital assassinos, estupradores, narcotraficantes e aqueles que atentem contra a República Islâmica.
Segundo dados da Anistia Internacional, o Irã é, com mais de 300 enforcamentos por ano, o segundo país do mundo que mais execuções realiza, atrás apenas da China.