Filipinos religiosos reproduzem todos os anos a crucificação de Jesus como parte das festividades para marcar a Sexta-Feira Santa (18). Mas não é só encenação: homens são fixados de verdade a cruzes de madeira com pregos enormes que atravessam suas mãos. Pior que vai uma multidão para assistir e tirar fotos, o que incentiva ainda mais os penitentes. Os líderes católicos, juntamente com agentes de saúde, abominam a prática. No entanto, à revelia, a tradição continua a cada ano.

As pessoas se sujeitam à crucificação e à autoflagelação para expiar seus pecados e dar graças a Deus pelas bênçãos que receberam. Embora a Igreja respeite a crença desses fiéis, pede que todos desencorajem os que recorrem a formas extremas de sacrifício. O arcebispo Oscar Cruz afirma, ao Manila Bulletin, que a instituição dará aos devotos uma alternativa muito decente e não algo que promova o fanatismo”. “Você não precisa submeter-se à crucificação para estar mais perto de Deus”, reforça Cruz. 

Só que a passagem do supertufão Yolanda (Hayian), há cinco meses, ainda está muito forte na memória dos filipinos. A maioria das igrejas católicas do país ainda carrega sinais ​​da destruição causada pelo fenômeno. Muitos querem agradecer por terem sobrevivido ou mesmo por membros da família que escaparam.

Confira a galeria, mas saiba que não é para os fracos. AVISO: IMAGENS FORTES.


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Igreja não aprova, mesmo assim dezenas de pessoas são crucificadas nas Filipinas

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