Um hotel sul-coreano filmava e transmita ao vivo, em um site para assinantes, o que ocorria em seus quartos. Cerca de 1600 hóspedes foram vítimas das câmeras escondidas, de acordo com a polícia local. Os aparelhos eram camuflados dentro de caixas de televisão, tomadas de parede e no suporte do secador.
A rede norte-americana CNN informou que dois homens foram presos e outros ainda sob investigação. Segundo o site, o crime não é exclusivo de um único estabelecimento: 42 quartos, em 30 hospedagens ao redor de 10 cidades estão envolvidos no escândalo, porém, ainda não há evidências de que os locais sejam interligados, dizem as autoridades.
O Departamento de Investigação de Crimes Cibernéticos afirmou que o site responsável por transmitir as imagens tinha mais de 4 mil membros, dentre os quais 97 pagavam uma taxa mensal de U$44,95 para usufruir de ferramentas extras, como dar replay nas cenas. Entre Novembro de 2018 e Março de 2019, o serviço teria acumulado mais de U$ 6 mil.
Esse voyeurismo não é um caso isolado na Coreia do Sul, que enfrenta uma epidemia de câmeras escondidas. Só em 2017, foram reportados à polícia 6.400 casos de filmagens ilegais, afirma a CNN. Como resposta, mulheres sul-coreanas foram às ruas no ano passado para protestar e criaram o movimento ‘minha vida não é o seu pornô’.
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