Homem leopardo tatua ‘pintas’ em seu corpo e acredita que as marcas lhe trazem poderes
Ele é um tatuador do Texas (EUA) e acredita ser um leopardo. Lance Brieschke, que ficou conhecido como Larry Da Leopard, desenhou mais de mil pintas em seu corpo e alega que as marcas lhe dão poderes para “enxergar no escuro e correr muito rápido”.
Aos 40 anos, Larry é um personagem bem conhecido na cidade de Austin, e vive rodando as ruas de lá vestido apenas com uma tanga e “assustando” a população com suas caras e bocas imitando o felino. Além disso, ele costuma dizer que é um “Manimal” – mistura de homem (man em inglês) e animal.
“Minhas tatuagens de leopardo me deram poderes especiais. Leopardos enxergam bem no escuro e correm muito, muito rápido à noite para caçar”, explicou ao “Daily Mail”.
Dono de um estúdio de tatuagem, ele começou a se “transformar” em leopardo aos 20 anos. Cinco anos mais tarde, ele já tinha coberto até o rosto com as marchas. Ele lembra que a primeira vez que seus pais viram a mudança em seu corpo choraram.
“Minha família tem um passado ligado à vida militar e cristã, de modo que não aceitaram muito bem minhas tatuagens”, disse. A partir daí, o contato com a família se tornou distante, já que eles não aceitavam sua forma de se expressar. “Foram mais de 10 anos até que nosso relacionamento melhorasse. Agora eles vêm que estou fazendo o que é melhor para mim”, comemora.
Apesar da desaprovação da família, a mulher de Larry não se incomoda em namorar com um leopardo. A cabelereira Julia Ruth, de 29 anos, está com o “manimal” há bastante tempo , no entanto, admite que às vezes se irrita com o lado selvagem de seu namorado.
“Às vezes eu acho ele um tanto amigável demais com as pessoas e disposto demais a responder perguntas. Se estamos saindo juntos, eu quero impor alguns limites. Apesar disso, não tenho vergonha dele. Acho divertido, mesmo de tanga”, confessa a mulher.
Conforme reportagem do tabloide britânico, além das dificuldades com a família, Larry já sofreu outros problemas por conta de sua personalidade. O tatuador, que é pai do pequeno Zoom, de 7 anos, foi impedido de jantar em alguns lugares e várias pessoas já o acusaram de ser o capeta.
“Estou orgulhoso de minhas tatuagens. Quando me olho no espelho pela manhã, eu gosto do que vejo”, resume. Larry ainda retoca as manchas do rosto uma vez ao ano, já que elas começam a sumir por causa do sol, e ainda não está satisfeito com a quantidade de tatuagens. “Quero ver minhas pálpebras tatuadas também, mas não quero fazer isso sozinho. É difícil tatuar as próprias pálpebras”, diz.
E caso alguém esteja se perguntando, sim, ele tem “pintinhas tatuadas” nas partes íntimas. “Eu não recomendo para todo mundo, mas para mim a dor vale a pena pela arte”.