Obras de George W. Bush
Créditos: Reprodução/History Channel
O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush revelou nesta sexta-feira (04), em sua primeira exposição como pintor, 30 retratos de líderes mundiais, entre os quais estão o espanhol José María Aznar, o mexicano Felipe Calderón e o colombiano Álvaro Uribe.
A exposição, inaugurada neste sábado no museu presidencial de Bush filho em Dallas (Texas), é intitulada “The Art of Leadership: A President’s Personal Diplomacy” (“A arte da liderança: a diplomacia pessoal de um presidente”), e retrata as supostas aptidões do político republicano para a “diplomacia pessoal” com líderes mundiais, segundo destacou a presidente do espaço, Margaret Spellings.
O ex-presidente disse na apresentação à imprensa, através de um videocomunicado, que os retratos feitos a partir de fotografias tentam captar as sensações que lhe produziram os líderes mundiais e demonstram que em seus encontros se interessou por “suas famílias, do que gostam e do que não gostam”.
Líderes como o ex-presidente do governo espanhol José María Aznar, Tony Blair e o Dalai Lama aparecem no início da exposição.
“A arte da liderança” mostrará durante dois meses 30 retratos, elaborados durante um ano, parte deles já vistos pelos líderes e outros que os políticos verão pela primeira vez.
Bush, que começou a pintar ao deixar a presidência do país e admite que ainda está aprendendo, também retratou líderes europeus como a alemã Angela Merkel, o italiano Silvio Berlusconi, o britânico Tony Blair e os franceses Nicolas Sarkozy e Jacques Chirac.
Como pintor, o ex-presidente também apresentou sua versão de líderes não ocidentais, como o iraquiano Nouri al-Maliki, o paquistanês Pervez Musharraf e o russo Vladimir Putin.
Precisamente, segundo os responsáveis da exposição, o retrato dedicado a Putin e o de George Bush pai são dos que Bush está mais orgulhoso do resultado.
“Seu instrutor de pintura disse (a Bush) que tinha um bom olho para capturar rostos e lhe sugeriu que pintasse aos líderes com os quais tinha tratado”, explicou Amy Polley, curadora do museu e da biblioteca presidencial de George W. Bush no Texas.