Gaby Amarantos


Créditos: Adriano Alves

Cantora e compositora paraense, lançando o seu primeiro disco chamado “Treme”.

BEYONCÉ DO PARÁ

Emilio: Você é conhecida como a Beyoncé do Pará. Quem te deu esse apelido?
Gaby: Foi a imprensa que me deu esse apelido em Recife, no carnaval de 2010. Eu fiz um show lá e tudo deu errado. Teclado queimou, a base do computador também.
Bola: Foi pra te zoar, é?
Garoto Xuxa: Macumba!
Gaby: Aí eu só tinha uma versão tecnobrega de “Single Ladies” e falei para eles que havia queimado tudo e falei que ia contar piada e cantar Beyoncé, porque só tenho essa música. Acabou sendo o melhor show do festival e a imprensa começou a dizer, “também temos a nossa Beyoncé do Amazonas”.

EIXOS

Emilio: Eu sei que Belém é uma cidade muito musical.
Gaby: É quente, efervescente, muito musical.
Emilio: Só que nós do eixo Rio-São Paulo sempre fica com aquele negócio, “nossa, ele vem da selva”, tem esses papos.
Bola: Pouco conhece, né?
Gaby: É normal, isso é bem característico do nosso país. O Brasil é muito grande e nós acabamos não nos conhecendo muito. Eu não o que rola na cena musical do sul.
Emilio: É bem isso aí. Mas aqui nós falamos desse tal de tecnobrega, carimbo. O seu som é o quê?
Gaby: Nós estamos bem perto do Caribe. Então acabamos envolvidos com a cumbia, lambada. Aí esses sons foram se misturando com as do Pará.

EX MAI LOVE

Emilio: Tem uma música sua na novela?
Gaby: Sim, a “Ex Mai Love”.
Emilio: A música é sua?
Gaby: Não, ela é do Veloso Dias, compositor paraense.
Emilio: Como a Globo chegou em você?
Gaby: Foi pelo Hermano Vianna, irmão do Hebert. É um cara introduzido na música cultural periférico. Mandei as músicas para ele e ele mostrou para o pessoal da novela, falando que eles haviam pirado na música.


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Gaby Amarantos