O missionário alemão Martin Gusinde foi um dos muitos antropólogos e etnólogos que visitaram a Terra do Fogo no século passado. Ele passou por lá entre 1918 e 1924, quando registrou em mais de 1,2 mil fotos como viviam povos como os yámanas, selk’nam e kawésqa.
O objetivo de seu trabalho na Terra do Fogo era resgatar a história oral e visual diante da invasão estrangeira. Como ocorreu com os índios brasileiros, muitos nativos morreram pela falta de defesas na naturais contra doenças “dos brancos”.
Graças a Gusinde, imagens de um cerimônia de iniciação do povo ona (selk’nam) chegaram até nós. O ritual tinha como objetivo instruir os jovens sobre “as verdades da vida”. Após um período de provação, eles eram admitidos no círculo dos adultos. Mais ou menos um vestibular das antigas.