A guia turística Mikki Docjez, de 35 anos, mergulhou há 10 metros de profundidade em um local repleto de águas-vivas para mostrar como a espécie que habita a região é inofensiva.

O fotógrafo australiano David Kirkland captou todo o mergulho, realizado no lago das águas-vivas em Palau, no oceano Pacífico. “Eu tomei um susto quando ela decidiu saltar neste lago infestado de águas-vivas. Eu sabia já que elas eram inofensivas, mas o fato de ver uma água-viva e uma pessoa perto, com a pele nua, dá uma impressão horrível.

A espécie que habita este lago, reconhecida pela coloração dourado, tem uma “picada” muito leve. Sente-se a picada apenas quando ocorre em regiões muito sensíveis, tais como a boca e outras mucosas.

Não se sabe direito porque milhões de medusas vivem neste lago. Alguns creditam a composição da água, uma mistura de água salgada filtrada pelas rochas e água doce acumulada das chuvas. Ou também pela natureza isolada da lagoa, que permite que elas vivam e se reproduzam sem competição ou predação.

“É uma experiência surreal, uma combinação bizarra entre o filme Avatar e um documentário de David Attenborough. Quando você mergulha, é possível sentir as águas-vivas passando pelo seu corpo e vé-las desviando de você. E ao virar o corpo para cima, é possível ver a luz do sol brilhando através do corpo dourado delas, como constelações bizarras, tão grossas que tornam impossível de ver o céu”, finalizou.


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Fotógrafo registra mergulho de guia turistico no lago das águas-vivas

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