Fotos mostram ilha onde houve batalha de um exército só
A Ilha de Kiska, no Alaska, é um pedacinho de terra esquecido no meio do Oceano Pacífico, mais de 1,5 mil quilômetros distante de qualquer traço de civilização. A entrada ali é proibida, a não ser para cientistas que desenvolvem pesquisas no local. Pois o fotógrafo Brendan Coyle se passou por assistente de campo em um estudo sobre hábitos migratórios de pássaros e passou 50 dias na solitária e fria Kiska.
O objetivo do esforço e do migué era fotografar os restos de uma das batalhas mais estranhas da 2º Guerra Mundial. Kiska foi ocupada por forças japonesas, e os americanos estavam determinados a tomar a ilha de volta. Para isso, 35 mil soldados desembarcaram ali em 15 de agosto de 1943. Durante uma semana, eles varreram Kiska e perderam 100 homens.
Só tem um detalhe: não tinha ninguém do outro lado. Os japoneses sacaram que a situação ia ficar difícil e vazaram de Kiska – as mortes aliadas foram de fogo amigo. O que sobrou na ilha para contar a história da batalha de um exército só são destroços e sinais de abandono.