Escarnificação faz parte da cultura de tribos da Etiópia


Créditos: Reprodução/Daily Mail - Eric Lafforgue

As cicatrizes e marcas no corpo dos membros de tribos da Etiópia e Sudão viraram um projeto fotográfico incrível pelas lentes do francês Eric Lafforgue. Ele viajou pelos países observando as cerimônias e corte e conheceu os locais.

Durante uma visita à tribo Surma, que vive em Omo Valley, o fotógrafo assistiu a uma cerimônia de escarnificação, em que espinhos e navalhas são utilizados para marcar a pele dos locais. “Essas garotas de 12 anos estão sendo cortados sem dizer uma palavra, durante os 10 minutos de ritual. Elas se recusam a demonstrar qualquer tipo de dor”, revelou o artista ao “Daily Mail”.

Segundo ele, ao final do ritual perguntou se tinha sido difícil ser cortada e ela respondeu que estava à beira de um colapso. “Era incrível como ela não demonstrou qualquer sinal de dor em seu rosto. Uma reação contrária seria vista como uma vergonha para a família. As cicatrizes são um sinal de beleza dentro da tribo”, explicou.

Apesar da tradição, compartilhar lâminas tem sido um grande problema na região sul de Omo, pois a hepatite está começando a se tornar uma epidemia por lá, já que trabalhadores de outras partes da Etiópia chegam para trabalhar em novas plantações patrocinadas pelo governo. A AIDS também tem se tornado uma ameaça às tribos.

Clique nas imagens acima e veja a arte corporal registrada por Eric Lafforgue.


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Fotógrafo francês registra as impressionantes cicatrizes e arte corporal de tribos da Etiópia

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