Os donos do emblemático arranha-céu nova-iorquino Empire State Building entraram com uma ação contra um fotógrafo em que pedem US$ 1,1 milhão por ele ter fotogrado uma modelo de topless no terraço do edifício em agosto.

A empresa Empire State Realty Trust está processando o fotógrafo Allen Henson por considerar “censurável e inadequado” fazer imagens de uma mulher sem sutiã em um ponto turístico visitado por muitas famílias.

Allen Henson, veterano da guerra do Iraque que trabalha como fotógrafo de moda, teve uma conduta “proibida” ao fotografar a modelo Shelby Carter, argumenta a ação.

Os advogados da empresa afirma que naquele dia o observatório 86 estava “cheio de turistas” e que o fotógrafo fez a sessão “com fins comerciais” e sem pedir as permissões necessárias, detalhou o “New York Post”.

Os administradores do Empire State insistem que o fotógrafo nunca notificou sua intenção de fazer uma sessão no local que danificou a “reputação” do edifício, explicou a advogada Jessyca Eyland.

“Para continuar recebendo turistas, incluído famílias, o observatório tem que garantir o bem-estar deles, por isso o Empire State Building tem que manter a imagem do arranha-céu para que o local continue sendo seguro e apropriado para os turistas”, acrescentou.

Desde o ano passado as mulheres podem fazer legalmente topless em Nova York, depois de a polícia reconhecer que esta prática não é considerada um crime e anunciar que elas não podem mais ser detidas.

Henson, que fez as fotos no Empire State com um celular e negou ter interesses comerciais, também fotografou à modelo Cheyenne Lutek, de 19 anos, abraçada a dois policiais de Nova York, assim como em um restaurante do condado de Manhattan.

Ele já fez outras sessões semelhantes com a modelo Shelby Carter no terraço de um restaurante em Nova York, quando a fotografou enquanto os clientes aguardavam normalmente os pedidos em suas mesas.


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Fotógrafo é processado em US$ 1 mi por fotografar topless no Empire State

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