Depois de xavecar muito, você conseguia o prêmio: um papo com a gata na banheira

Lá no começo dos videogames, o tema era tratado como tabu. Adivinha? Isso mesmo, sexo. Esquisito, né? O pessoal já praticava faz tempo, mas era só ver alguns quadrados nus na tela da televisão para começar a polêmica.

É óbvio que não estamos falando de jogos para crianças. Apesar da censura não declarada ao entretenimento adulto naquele tempo (é, videogame também é coisa de adulto), algumas empresas investiram no tema, e olha que era uma época em que não dava para ver direito o que os pixels mostravam.

Atualmente a coisa é bem mais natural. A capacidade dos consoles para gerar gráficos está melhor, e o pessoal não critica tanto. Para relembrar os perrengues de outrora, resolvemos reunir alguns dos principais títulos dessa “pré-história”.

Acompanhe ai embaixo.

Softporn Adventure (Apple II, 1981)

Conquistar uma gatinha virtual nessa época não era algo fácil, precisava ter muita lábia, literalmente. Considerado o primeiro game de “séquisso”, só rolava texto na tela. A situação era explicada e você tinha que responder o que faria. Veja com seus próprios olhos:

Night Life (PC-8001, 1982)

Os japoneses da Koei apresentaram seu simulador de erotismo em 1982, o Night Life. Segundo a própria empresa, o game foi feito para ser usado “como ferramenta educacional para ajudar a melhorar a vida sexual dos casais”. Na tela, apenas riscos de posições para a hora H.

Reprodução Night Life

Bachelor Party (Atari 2600, 1982)

Lembra do joguinho de rebater a bolinha? Isso mesmo, o Pong. É a mesma coisa, só que no lugar da bolinha, você rebate um homem pelado. O objetivo é fazer com que ele chegue até as mulheres do outro lado.

Reprodução Bachelor Party

Custer’s Revenge (Atari 2600, 1982)

Neste game, o caubói Custer tinha que fugir da saraivada de flechas para chegar até uma índia e fazer sexo com ela. O tema geral polêmica e protestos na década de 80… Vendo hoje, dá vontade de rir.

Philly Flasher (Atari 2600, 1982)

A premissa de Philly Flasher é bem… estranha. Mas a temática e sexo e gosto não se discute, então vamos lá. Nesse aqui, o jogador controla duas mulheres na parte de baixo do prédio (é um prédio isso ai), e tinha que engolir as gotinhas que caiam lá do alto (sic).

Reprodução Philly Flasher

Jungle Fever (Atari 2600, 1982)

Mais uma história esquisita pra mais de metro. Em Jungle Fever, o jogador controlava uma mulher que está pendurada pelada em um helicóptero, com a missão de resgatar um homem cercado por chamas e mulheres aborígenes.

X-Man (Atari 2600, 1983)

X-Man é um dos porn games mais conhecidos do Atari. Sua missão era atravessar o labirinto sem perder a ferramenta. Chegando no quarto, essa portinha rosa no centro, você encontra uma mulher nua e ela entrega o grande prêmio.

Reprodução X-Man

Let’s Fail Gigolo (Atari 2600, 1982)

Ao ligar este game, você verá um quarteirão. Várias casinhas. Pois bem, sua missão é entrar em todas elas e fazer sexo com quem estiver por lá. Se entrar em uma casa errada (não dá pra saber, é na tentativa e erro), uma sirene toca e os policiais começam a correr atrás de você.

Leisure Suit Larry in the Land of the Lounge Lizards (DOS, 1987)

Essa é uma série bem famosa que rendeu várias continuações. Lembra do primeiro jogo que falamos, o Softporn Adventure? É a mesma coisa, só que com imagens. O baixinho Larry tinha que mostrar que era bom de xaveco, muito bom mesmo, para ver uma imagem assim.

Reprodução Leisure Suit Larry

Gals Panic (Arcade, 1990)

Gals Panic não era necessariamente sexo, mas rendia uma fila legal nas casas de fliperamas. A missão era ver “mulher pelada”, ou um desenho do tipo. Você controlava um bolinha e ia recortando pedaços da tela até revelar a imagem da moça por completo.

Reprodução Gals Panic

Sex Olympics (Amiga, 1991)

Em Sex Olympics, o jogador viajava pela galáxia tentando xavecar a maior quantidade de mulheres possível. Era preciso clicar nos objetos para descobrir pistas e resolver missões — que incluíam sexo com as garotas — para continuar em frente na jornada.

Reprodução Sex Olympics


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Fogo no joystick! A breve pré-história do sexo nos videogames

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