Vai ter Copa? Não vai? Nada disso importa. O grande debate do momento está acontecendo na cidade de Jalandhar, na Índia, e envolve um ilustre guru hindu chamado Shri Ashutosh Maharaj. A família do homem, fundador da ordem religiosa Divya Jyoti Jagrati Sansthan, afirma que ele está morto desde janeiro, em razão de um ataque cardíaco. Os seguidores dele, por sua vez, se negam a entregar o corpo, alegando que o gurú está apenas em “estado meditativo”.

A disputa será decidida no tribunal. Enquanto isso, Maharaj é mantido em um congelador por seus seguidores. Apesar de a polícia, inicialmente, ter confirmado sua morte, um dos integrantes do grupo disse ao site Telegraph: “Ele está em meditação profunda. Ele passou muitos anos meditando em temperaturas abaixo de zero no Himalaia. Não há nada de incomum nisso. Ele voltará à vida quando achar apropriado”.

Representantes do governo local afirmaram que isso se trata de uma questão religiosa, e que os devotos de Maharaj não podem ser obrigados a acreditar que o gurú está morto. A mulher e o filho do mestre hindú entraram com um pedido de investigação sobre as circunstâncias da morte e pedem a liberação do corpo, para que possa ser cremado.

Maharaj estava na casa do 70 anos (sua idade não foi revelada) e tinha mais de 100 milhões de libras (o equivalente a R$ 300 milhões) em propriedades dedicadas ao grupo religioso. Dilip Jha, 40 anos, filho do guru, acredita que os seguidores de seu pai se recusam a liberar o corpo como um meio de controlar os bens do mestre.


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Família e devotos de guru indiano decidem no tribunal se ele está vivo ou meditando