Evaldo de Oliveira


Créditos: Thiago Oliveira

Quem?!?! Cobrador de ônibus da viação Pirajussara, cantor e humorista.

PIRAJU
Emílio: Piraju é uma cidade do interior de São Paulo?
Evaldo: Não. O Piraju é porque eu trabalho para a viação Pirajussara. Então, para não colocar Pirajussara, eu coloquei “Evaldo de Oliveira, o cobrador da Piraju”.
Emílio: Aah… entendi
Bola: Todo mundo achando que é uma cidade.
Amanda: É de que região a Pirajussara?
Evaldo: É ali do lado do Campo Limpo, Zona Sul.

DIFICULDADES
Emílio: Qual a pior coisa de ser um cobrador?
Carioca: Hemorróida!!
Evaldo: É porque tu tem, não é?
Bola: Ele tem, ele tem.
Emílio: Mas você sabe por que ele ficou com hemorróida?
Amanda: Porque ele sentava no motor.
Emílio: Não, é porque ele ficava sentado na laje, vendo as menininhas passar e a laje esquenta.
Carioca: Não era laje, era um muro de concreto, Emílio. Sabe aquela cerâmica que tinha? Pegava Sol à tarde toda e eu ficava sentado ali. E esquenta, pior que esquenta.
Evaldo: Então, como nós estávamos falando, a pior coisa é você chegar às 4h da manhã no ponto final e, logo de cara, vir uma nota de 50 reais.
Pior: E não ter troco!
Bola: Mas nego não usa hoje o bilhete único?
Evaldo: Meu rei… Usa mas é o seguinte: em São Paulo tem gente chegando a todo segundo.
Amanda: Mas na frete do ônibus tem aquele adesivo escrito “Troco Máximo: R$20,00”
Evaldo: Então, tá escrito “Troco Máximo R$20,00”. Mas se você não tiver a virada, conhecer o sistema oficial e tal, você acaba apanhando.

CANTOR
Emílio: Agora me fala, como é que você veio parar aqui, Evaldo?
Evaldo: Aqui na Jovem Pan?
Emílio: É isso o que eu quero saber.
Evaldo: Oh, my God! Cara, eu tenho um companheiro que…
Pior: Você é gay?
Evaldo: Não, companheiro de “trampo”, né! E aí ele ouviu uma das minhas músicas, achou legal e a gente se conheceu. Ele virou e falou “Cara, eu vou trabalhar você e a gente vai levar isso para frente.
Emílio: Meio que um empresário.
Evaldo: Sim, meu empresário Roger Rosa.
Emílio: E você é o autor das músicas?
Evaldo: Sim, e eu escrevo todas na catraca mesmo.


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Evaldo de Oliveira