Oxitocina, conhecido como a “hormônio do amor”, desempenha um importante papel na fidelidade masculina e na monogamia, apontou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bonn e divulgado nesta segunda-feira (25).
Os cientistas descobriram em seu estudo, publicado na revista “Proceedings” da Academia de Ciências americana, que os homens com elevadas quantidades de oxitocina no cérebro vêem suas parceiras mais atraentes do que aqueles com níveis mais baixos.
Para chegar ao resultado da pesquisa um grupo de 40 homens heterossexuais que viviam com sua parceira no momento do estudo foi borrifado com spray de oxitocina.
Os cientistas descobriram que, diante da visão da própria parceira, este hormônio ativa o centro de gratificação no cérebro masculino, fortalecendo deste modo os comportamentos monógamos nos homens.
“Este mecanismo biológico atua de modo muito parecido com uma droga”, já que “tanto no amor como no consumo de drogas se procura estimular o centro de satisfação do cérebro”, explica o diretor do estudo, Rene Hurlemann.
A oxitocina estimula o contato entre os casais já que com isso mantém alto o nível deste hormônio e isso repercute em uma potencialização da relação sentimental.
Hurlemann lembrou que “o homem constitui uma exceção”, já que a monogamia não é um padrão de conduta muito estendido entre os animais selvagens.