Você pode ter se deparado com as imagens acima em algum momento de suas andanças pela internet, provavelmente na hora em que você para tudo o que está fazendo e se pergunta: “como eu vim parar aqui?”. A experiência conhecida como Serpente do Faraó parece uma cena de um filme de terror dos anos 60, o nascimento de um alienígena ou qualquer outra coisa nojenta que tenha passado pela sua cabeça. A ciência, porém, explica tudo!
De fato, se essa experiência for feita de maneira errada, ela pode ser fatal. Tudo porque um dos reagente utilizados é o tiocianato de mercúrio II (Hg(SCN)2), que libera uma fumaça extremamente tóxica na combustão. No vídeo abaixo, além do tiocianato de mercúrio II, também foi usado o dicromato de amônia, que é o pózinho de cor avermelhada.
O que acontece é o seguinte: a queima do pó vermelho causa a a expansão e decomposição térmica do tiocianato de mercúrio, que libera compostos líquidos e gasosos, formando essa espuma. Ou seja, é basicamente um objeto sólido se expandindo de maneira bizarra.
Hoje em dia, porém, já existem maneiras mais seguras de se fazer esse experimento, já que o tiocianato de mercúrio II foi banido por ser altamente tóxico e causar a morte de crianças que ingeriram o material ou inalaram o gás tóxico. A fórmula mais segura utiliza álcool, açúcar, bicarbonato de sódio e areia, causando o mesmo efeito. Assista ao vídeo abaixo, agora sem medo de ser comido vivo pelo material.