Pesquisadores da Universidade de Liège concluíram e informaram nesta terça-feira que a iluminação espontânea e reiterada de uma imagem de Nossa Senhora de Banneux, também conhecida como a Virgem dos Pobres, em uma casa na cidade de Jalhay, na Bélgica, se deve às partículas de sulfureto de zinco que recobrem a imagem.
Os especialistas descartam em relatório a presença de elementos radioativos na escultura e assinalam que o fenômeno da “Virgem de Jalhay” se deve às propriedades luminescentes das partículas brancas de sulfureto de zinco que compõem a pintura da figura, informou hoje o jornal belga “Le Soir”.
A estátua se ilumina desde janeiro durante as noites e sem razão aparente na cozinha de um casal de aposentados, o que tinha atraído centenas de peregrinos à região nos últimos dias.
“Este é um fenômeno físico natural”, insistiu Rudi Cloots, diretor da faculdade de Ciências da Universidade de Liège, que assumiu a incumbência das autoridades de Jalhay para analisar a imagem.
Sobre a suposta aparição do fenômeno somente na presença de pessoas, os cientistas afirmaram que foram realizados vários testes e não há qualquer relação.
Após chegar a um acordo com os donos da peça, a escultura será enviada para o campanário da Igreja de Sart, anunciou o prefeito de Jalhay, Michel Fransolet.