Chegou aquele dia tão esperado. Você e sua namorada vão passar a noite inteira juntos, só os dois. Antes de ela chegar rola toda uma preparação: um jantar legal, musiquinha a meio volume, uma roupa mais bonita e, claro, uma caixa de camisinhas. No momento mais esperado da noite tudo corre bem, até que você percebe que não está agüentando mais e ela não dá nem sinais de cansaço. E aí, isso te assusta?
Às vezes, os homens têm um certo medo de coisas como essa acontecerem. Talvez por machismo, por não saber o que dizer aos amigos. Medo? Medo acho que não, se isso acontecer é porque a mina é maníaca por sexo, é o que diz o estudante Bruno David, de 18 anos.
Falamos com Maria Vilela, educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, uma associação que oferece serviços em terapia e orientação sexual, além de possuir parceria com o Ministério da Saúde no combate a Aids. Segundo ela, culturalmente, o homem sempre desejou muito mais sexo que a mulher. Se a mulher mostrasse o seu desejo sexual ela era discriminada.Vejo a coisa por dois ângulos: ele se sentir menos homem por a mulher querer mais, o medo de não conseguir saciar o desejo sexual dela e ela ir buscar em outros braços. O outro ângulo é pelo estereótipo criado sobre mulheres mais afoitas sexualmente. Diz-se que elas não são fiéis, afirma a educadora.
A verdade é que, cada vez mais, as mulheres estão encarando o sexo com mais naturalidade. Os homens dizem que adorariam ter uma mulher com apetite sexual maior que o deles. Mas, entre quatro paredes, ficam preocupados com seus desejos, suas vontades, diz Lígia Sampaio, 23 anos, publicitária.
Claro que ainda há aquele mito da virgindade, o medo de perdê-la. Sabe como é, né?! Normalmente, o apetite sexual aumenta depois do acontecimento. Mas isso é normal, tanto para as mulheres quanto para os homens.
Caso você queira saber um pouco mais sobre o assunto, ligue para o S.O.Sex, uma das áreas de atuação do Instituto Kaplan. O telefone é (011) 5093-0525. Lá, você pode tirar todas as suas dúvidas sobre sexo, aproveite.