A presidenta Dilma Roussef e a grafiteira carioca Panmela Castro são as representantes brasileiras na lista das “150 mulheres que abalaram o mundo”, publicada nesta terça-feira (06) pela revista americana “Newsweek“, na qual aparecem celebridades e outros rostos conhecidos da política, da música e do mundo do espetáculo.

“Estão iniciando revoluções, abrindo escolas e fomentando uma valente nova geração. De Detroit (EUA) até Cabul (Afeganistão), estas mulheres estão fazendo com que suas vozes sejam escutadas”, descreveu a publicação sobre as governantes, atletas, jornalistas e ativistas que compõem este seleto grupo.

 

Os Estados Unidos dominaram a lista com 53 mulheres, entre as quais estão celebridades como Oprah Winfrey, Meryl Streep, Angelina Jolie, Lady Gaga e Glenn Close, assim como personalidades da política como a secretária de Estado, Hillary Clinton.

Outros nomes incluídos na lista da Newsweek são a cantora britânica Adele, a ativista chinesa Mao Hengfeng, a chanceler alemã Angela Merkel, a diretora do Congresso Americano-Islâmico do Egito, Dalia Ziada, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.

De acordo com a revista, Dilma foi escolhida não apenas por ser a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Brasil, mas por sua militância política. Já Panmela aparece na lista por seu ativismo social.

Na lista, além de Dilma, aparece a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sob cuja liderança o país desfrutou um “fonte crescimento”; assim como a ex-mandatária do Chile, Michelle Bachelet, agora diretora-executiva da agência ONU Mulheres.

A revista americana inclui também as argentinas Avós da Praça de Maio, um organismo que se destaca por seu trabalho para recuperar mais de 100 dos 500 netos “desaparecidos” durante a última ditadura militar do país.

Também foram lembradas a líder estudantil chilena Camila Vallejo e a blogueira cubana Yoani Sánchez.


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Dilma e grafiteira do RJ entram em lista de mulheres "que abalaram o mundo"

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