Crianças de 10 anos são encontradas trabalhando até as 2 da manhã (Foto: Visual Karsa / Unsplash)
Duas crianças de 10 anos foram encontradas trabalhando em um restaurante do McDonald’s de Louisville, nos Estados Unidos, às vezes até as 2 da manhã – informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta terça-feira (3).
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A revelação faz parte de uma investigação sobre as violações da lei do trabalho infantil no Sudeste americano. A agência também encontrou três franqueados que possuem mais de 60 lojas do McDonald’s em Kentucky, Indiana, Maryland e Ohio, “empregando 305 crianças para trabalhar mais do que as horas permitidas legalmente e realizar tarefas proibidas por lei para trabalhadores jovens”, disse o Departamento do Trabalho em uma afirmação.
“Investigadores da Divisão de Salários e Horários do departamento encontraram dois trabalhadores de 10 anos em uma franquia do McDonald’s de Louisville”, disse o comunicado. “Os agentes também determinaram que duas crianças de 10 anos estavam empregadas – mas não eram pagas – e, às vezes, trabalhavam até as 2 da manhã”, continuou.
Tiffanie Boyd, vice-presidente sênior e diretora de pessoal do McDonald’s nos EUA, disse à CNN: “Esses relatórios são inaceitáveis, profundamente preocupantes e vão contra as altas expectativas que temos para toda a marca McDonald’s. […] Estamos comprometidos em garantir que nossos franqueados tenham os recursos necessários para promover locais de trabalho seguros para todos os funcionários e manter a conformidade com todas as leis trabalhistas”.
O franqueado Bauer Foods LLC confirmou à CNN que as duas criançassupostamente empregadas eram filhos de um gerente noturno que estava visitando seus pais no trabalho e não foi aprovado pela administração da organização franqueada para estar naquela parte do restaurante. Dois dos outros franqueados, Archways Richwood e Bell Restaurant Group, não comentaram o caso.
Ao todo, os três empresários enfrentam um total de $ 212.754 (cerca de R$ 1,06 milhão) em multas civis por violações de trabalho infantil, disse o comunicado.
Os EUA de volta ao século XIX https://t.co/eBtSbVHgD6
— Antonio Luiz M. C. Costa (@ALuizCosta) May 3, 2023
