A Coreia do Norte celebrou neste domingo passado (29) com uma cerimônia a chegada ao poder há dois anos de Kim Jong-un, enquanto o regime procura demonstrar uma imagem de força do jovem ditador após a execução de seu tio.

Kim se transformou no comandante supremo do exército de Coreia do Norte em 30 de dezembro de 2011, poucos dias depois da morte de seu pai e anterior líder, Kim Jong-il.

O aniversário é comemorado neste ano em meio à polêmica causada pela recente execução de Jang Song-thaek, tio do líder e até então momento considerado o “número dois” do regime, após ser acusado de traição e outros crimes.

“Os membros das forças armadas deveríamos levar alto o slogan de proteger o camarada Kim Jong-un com nossas vidas e nos movimentarmos como um corpo único sob suas ordens”, disse durante o ato Choe Ryung-hae, diretor do departamento político militar.

Os analistas consideram agora Choe o segundo homem mas poderoso da Coreia do Norte, após a surpreendente execução de Jang.

Durante o discurso, transmitido pela televisão pública local, Choe disse que a Coreia do Norte deve ter como prioridade avançar em sua indústria de Defesa e “modernizar incessantemente” seu atual armamento.

No entanto, durante a cerimônia não fez nenhuma menção ao polêmico programa nuclear de Pyongyang, segundo a agência sul-coreana “Yonhap”.

A tia do líder e esposa de Jang, Kim Kyong-hui, mais uma vez não esteve presente. Ela não é vista desde a execução de seu marido, acontecimento visto como a maior virada política na Coreia do Norte após a mudança de poder de dezembro de 2011.

No dia 17 de dezembro, a Coreia do Norte lembrou o segundo aniversário da morte de seu anterior líder com mensagens de unidade em relação ao jovem Kim Jong-un.


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Coreia do Norte comemora aniversário de chegada ao poder de Kim Jong-un

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