Como fazíamos as coisas antes da internet? Refrescamos sua memória


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Antes de a internet (essa linda) entrar em nossas vidas, as coisas eram bem diferentes. Precisávamos romper relacionamentos pessoalmente e esperar até o horário do programa da Palmirinha para aprender novas receitas culinárias. Você se lembra? O Virgula Inacreditável listou, aqui embaixo, algumas das coisas que tínhamos de fazer antes de alguns dos serviços mais amados da rede mundial de computadores existirem. Dá uma olhada.


Antes do Google
, as crianças da antiguidade tinham de fazer perguntas aos seus pais em busca de conhecimento. ‘Por que o céu é azul?’, ‘Por que a Lindsay Lohan foi presa de novo?’, ‘De onde vêm os bebês?’, ‘Eca! Mas você fez isso com o papai?’.


Antes do Tinder
, as pessoas da antiguidade flertavam ao vivo e pessoalmente (sério!). ‘Mas como fulano sabia se o outro estava a fim, sem um alerta de match?’. Não era tão simples. Era necessário saber ler expressões corporais e interpretar sinais, o que, muitas vezes, levava a grandes erros, enormes erros.


Antes do e-mail
, as pessoas da antiguidade enviavam cartas uns aos outros. Botava-se no papel, “Querido Alfonso, Hoje vai ter churrasco aqui em casa, blá-blá-blá, blá-blá-blá”. Devidamente assinada e postada no correio, a carta demorava mais ou menos uma semana para chegar ao destinatário. Alfonso ficava sem churrasco.


Antes do Skype
, as pessoas da antiguidade usavam o telefone fixo (alguns ainda têm esse objeto em casa… É uma espécie de celular gigante que não acessa o Facebook). Pagava-se caro para fazer ligações para outros estados e nem dava para ver o interlocutor no vídeo.


Antes do Spotify
, as pessoas da antiguidade achavam sons novos e bacanas ouvindo discos na casa de amigos, assistindo à MTV ou compartilhando ‘mixtapes’. As mixtapes eram seleções de músicas que a galera gravava em uma mídia primitiva chamada fita cassete e dava aos amigos, para apresentar músicas legais.


Antes do YouTube
, as pessoas da antiguidade perdiam tempo vendo vídeos de gente besta fazendo besteira no Domingão do Faustão, em um negócio chamado Videocassetadas. Apesar de não ter a mesma popularidade de antigamente, o quadro e o programa de TV ainda existem.


Antes do WhatsApp
, as pessoas da antiguidade enchiam o saco umas das outras por meio de um negócio chamado pager, uma espécie de aparelho que não fazia nada além de receber SMSs. Parece um tanto besta, mas esses trambolhos fizeram bastante sucesso nos anos 90.


Antes do site da Ana Maria Braga
, as pessoas da antiguidade aprendiam receitas porretas com suas mães e avós (ou inventando gororobas novas, como o Alf aqui em cima). Havia uma coisa chamada “caderninho de receitas”, em que a pessoa anotava seus novos conhecimentos culinários.


Antes do Instagram
, as pessoas da antiguidade exibiam suas fotos por meio de uma coisa chamada álbum de fotografia. Todo mundo se reunia em volta do sofá para ver as fotos das férias da família do primo, a festa de Natal do ano anterior ou algo que o valha.


Antes da Wikipédia
, as pessoas da antiguidade reuniam o conhecimento acumulado no decorrer de séculos em coleções de livros chamadas enciclopédias. Se você quisesse saber sobre os Beatles (o One Direction de antigamente), você tinha de procurar informações na seção de música de um livrão como um desses aqui em cima.


Antes do Facebook
, as pessoas da antiguidade tinham muito mais dificuldade para obter informações de gente em quem estavam interessadas. Era necessário conhecer (de verdade) pessoas que conheciam seu alvo de interesse e conduzir minuciosas investigações por meio dos informantes.


Antes do PlayStation Network
e de todos esses jogos feitos para se divertir online, as pessoas da antiguidade tinham de ir a fliperamas ou à casa uns dos outros para jogar games multiplayer, tais como 007, Mario Kart e Street Fighter. Bem da verdade, torneio de videogame era pretexto para reunir o pessoal e fazer festa.


Antes do Google Maps
, as pessoas da antiguidade usavam guias de rua em papel, calhamaços de centenas de páginas, para conseguir achar um bar em outro bairro da cidade. O sujeito procurava o nome da rua no índice do guia e encontrava uma série de coordenadas (tipo batalha naval): pág. 223, coluna K, linha 7.


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