Com o objetivo de reforçar o combate ao inseto transmissor da dengue, doença que já afetou mais de 431 mil pessoas neste ano no Brasil, um criadouro de mosquitos geneticamente modificados foi inaugurado neste sábado na Bahia.
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A chamada “fábrica de mosquitos” custou R$ 1,7 milhão e foi financiada pelo Governo do estado da Bahia, com apoio do Ministério da Saúde.
Segundo esse ministério, os mosquitos criados nessas instalações recebem injeções de diferentes vírus, que acabam sendo transmitidos no momento da reprodução e, por isso, conseguem matar as larvas antes mesmo de seu nascimento.
A experiência já foi testada com sucesso na pequena cidade de Juazeiro, no interior do estado da Bahia, onde o número de mosquitos aedes aegypti foi reduzido 90% em seis meses, de acordo com os cálculos apresentados pelas autoridades.
O laboratório inaugurado hoje terá capacidade para criar quatro milhões de mosquitos por ano. Para comprovar o real impacto deste experimento, apoiado em técnicas já comprovadas por cientistas ingleses, os mosquitos modificados geneticamente serão libertados em uma cidade de médias dimensões.