Programa Eaten Alive, do Discovery Channel
Acho que não seria preciso dizer, mas não tentem fazer isso em casa, crianças (mesmo porque nem todo mundo acharia facilmente uma cobra de 7,6 m e 180 kg rastejando pelo quintal de casa). Vestindo um traje especial, o naturalista Paul Rosolie se deixou ser engolido por uma enorme sucuri da Amazônia, para gravar um programa da Discovery Channel (e não sofreu um arranhão). Em entrevista ao Daily Mail, ele disse que se preocupou mais com a saúde da cobra do que com a dele próprio.
“Eu não quis estressar o animal. Quis ter certeza de que o traje era macio e que não machucaria a cobra. Eu, realmente, não fiquei com medo. Testamos o traje e trabalhamos com especialistas, portanto sabíamos que eu ficaria seguro”, disse.
Ativistas protestaram contra Rosolie, acreditando que a cobra teria sofrido maus tratos engolindo um homem adulto, algo maior do que suas presas comuns. Rosolie afirmou que a cobra não foi ferida durante a gravação, e que o experimento foi criado para levantar fundos para preservar o habitat do animal.
Para ser engolido, Rosolie utilizou uma roupa especial feita de fibras de carbono. Isso impediu que ele fosse esmagado ou que fosse digerido pelo suco gástrico da cobra. O naturalista tinha consigo um balão de oxigênio para três horas, aparelhos de comunicação e várias câmeras. Para atrair a atração do réptil, Rosolie foi coberto em sangue suíno e imitou os movimentos das presas do animal.
“Experimentar esse tipo de força valeu por tudo, porque foi simplesmente fantástico”, disse (o Virgula Inacreditável acredita que, se Rosolie preza pela própria vida, talvez tenha de rever seu conceito de “fantástico”).
O programa Eaten Alive vai ao ar nos Estados Unidos no próximo domingo (7).