Claudio Tognolli
Quem?!?! Jornalista Investigativo
LIVRO INTERATIVO
Emílio: Você está lançando o primeiro livro interativo do Brasil. Como é este livro?
Claudio: É uma plataforma na qual é possível baixar som, áudio, vídeo e fotos. É um livro que permite interação de várias formas. Tudo é de graça para que qualquer pessoa tenha acesso. A história também é uma forma bonitinha de explicar o produto quando nenhuma editora quer lançar o livro. É uma nova mídia. O meu livro tem várias músicas inéditas. Pedi que vários compositores escrevessem músicas para mim. Estou escrevendo a biografia do Lobão pela editora Nova Fronteira, então o encontro toda semana e pedi que escrevesse algo pra mim. A mesma coisa com o Paulo Ricardo.
Emílio: E não custa nada para baixar seu livro?
Claudio: Nada. For free!
Amanda: Quem paga os participantes, os cantores, etc?
Claudio: Eu passei o chapéu e eles abriram mão dos direitos autorais.
RPM
Emílio: É verdade que você foi integrante do RPM?
Claudio: Quando eu saí, eles estouraram. Acho que sou pé frio.
Emílio: Na sua época de RPM, a banda nem tinha este nome.
Claudio: Na época, a gente tinha um grupo anarquista na ECA que chamava “Os Picaretas”, do qual fazia parte pessoas que, hoje em dia, você nem imagina que já foram anarquistas. William Bonner, por exemplo.
Emílio: Ele era locutor na USP FM.
Amanda: Anarquista? Quadrado do jeito que é hoje?
Emílio: Por isso que ele é doido no Twitter.
CORAÇÃO PELUDO
Claudio: Eu cubro casos de crime há mais de 30 anos. O que eu mais conheço nesta vida é gente de “coração peludo”.
Amanda: O que é isto?
Emílio: É uma gíria.
Claudio: É uma gíria para tratar de pessoas que matam o pai e mãe, por exemplo.
Emílio: Em sua opinião, quem é o top, o número um do coração peludo?
Amanda: A Suzane!
Claudio: Lidando com os criminosos todos os dias, já sei (mais ou menos) como eles agem e aprendia lidar com estas pessoas.