Em 1896 um corpo foi encontrado nas profundezas do Egito. Escavadores e arqueólogos ficaram maravilhados ao se depararem com uma das múmias mais bem preservadas de toda a História. 

Mais de um século se passou, e o Homem de Gebelein, ou Ginger, como foi apelidado, atraiu milhões de visitas ao British Museum, na capital da Inglaterra, Londres. Essa é a sua última morada. Mas antes de deixar o Egito, antes mesmo de morrer em 3.500 A.c,, Ginger já era um mistério. A múmia havia sido assassinada. 

Especialistas forenses têm agora a chance de determinar como a pequena múmia passou dessa para uma melhor. Usando ultrassons de alta precisão, os cientistas puderam avaliar os ferimentos e determinar a causa da morte. Ginger levou várias facadas nas costelas e como não há nenhum sinal de que os ossos estavam se recompondo, é bem possível que a morte tenha sido imediata.

Os golpes o pegaram de surpresa, e o rapaz morreu sem ao menos ter como se defender. Os testes também mostraram que por causa do tamanho dos ossos da perna e seus músculos já desenvolvidos, ele tinha em torno de 18 e 24 anos. 

A arma do crime foi um facão de cobre de quase 30 cm. Agora só falta descobrir quem foi o assassino. 

Segundo o jornal “The Telegraph”, quem visitar o museu poderá assistir a uma apresentação em 3D da autópsia virtual realizada em Ginger. 


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Cientistas investigam um assassinato que ocorreu há 5 mil anos