Charlie Brown Jr.


Créditos: divulgacao

Quem?!?! Banda nacional

COLORIDOS
Amanda: Eu lembro quando o Cine veio aqui, vocês iam tocar num festival em Santos, e no programa do Jô você participou e falou: “Vai ter o Charlie Brown e uma banda lá”, que você não sabia o nome, e era o Cine. Agora eu tenho certeza que você sabe quem são eles; Como você vê essa nova galera que chegou no rock? Esse rock feliz …
Christian Pior: Fiuk …
Amanda: Esse rock rosa … Porque você é meio rebelde ainda, e eles são totalmente nice guys.
Silveirinha: Coloridos …
Chorão: Sabe o que é? A culpa é de vocês todos, da mídia. Vocês queriam um mundo sem violência, um mundo sem drogas, vocês queriam um mundo sem rebeldia, agora aguenta os emos ai. Eu não amo e nem odeio, eu respeito. Porque eu aprendi, ao longo do tempo a respeitar todo mundo. Seja valsa, axé, pagode, rebolation. Eu respeito, não quer dizer que eu compre, que eu consuma, seja conivente e tal.

MODINHAS
Emílio: O que eu sinto é que hoje em dia, a indústria está fazendo só coisa pra moleque …
Christian Pior: Jovem
Emílio: Pra teenager mesmo. Antigamente a gente tinha as bandas, que os caras de 20 curtiam e os de 30 também, Hoje em dia, se você pegar, o que a indústria faz é aquele filme Crepúsculo pra moleque, Harry Potter, Hannah Montana, essas bandas, Justin Bieber cinema, tudo …
Silveirinha: High school musical
Emílio: Eu acho que é porque os caras ficam no computador o dia inteiro e pensam que o jovem vai consumir … Já deixou os outros sem tanta visibilidade.
Chorão: Hoje em dia, quem compra disco se é que compra, ainda é a molecada. As bandas como eu, o Rappa, D2, Nação Zumbi, não vendem disco em quantidade já faz tempo. Eu digo isso pra todo mundo, porque é uma realidade do mercado. Em eras digitais, não dá pra responder por venda de discos. Você vê essa música, “Só os loucos sabem” ela não vende muito, mas é campeã de download, tá em primeiro lugar em vários segmentos diferentes.

SAIA JUSTA
Silveirinha: A última vez que eu tive a oportunidade de te ver, você deu uma catarrada na mão do meu amigo …
Chorão: Foi sem querer … Eu tava numa situação que o cara tava falando comigo, e parecia ser gente boa, ai eu pedi pra ele dar um tempinho. E virei pra trás pra cuspir, só que o cara era tão gente boa, que quis ainda me abraçar … Ai caiu na mão dele, caiu e escorreu pelos dedos.
Silveirinha: Eu cheguei numa teoria, o Chorão no palco tem a pegada do Serginho Mallandro.
Eu procuro ser espontâneo, e eu quero ver a galera agitar, curtir e responder, porque a galera sempre respondeu muito pra gente, ou talvez eu tenha que rever a animação no palco. É sempre tudo muito espontâneo, por mais que seja parecido, nunca é a mesma coisa.


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Charlie Brown Jr

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