Um casal português está sendo acusado de falsificação de documentos e fraude ao Estado por inventar a existência de um terceiro filho durante sete anos para obter benefícios fiscais e sociais, informou nesta quarta-feira a Polícia Judiciária (PJ) do país.
A descoberta da suposta fraude no número de filhos aconteceu após a detenção, por tráfico de entorpecentes, do casal, que têm duas filhas reais de 10 e 3 anos, disseram à “Agência Efe” fontes da PJ do Porto, onde residem os acusados.
Para preservar o bem-estar das três supostas crianças após a detenção dos pais, o Tribunal de Família e Menores dessa cidade reivindicou a localização dos filhos à PJ, cuja investigação determinou a inexistência do terceiro.
A mulher, de 40 anos, e seu marido, de 37, assinaram em 2005 a certidão de nascimento de um suposto menino no cartório do Porto e desde então incluíram o terceiro filho em seus pedidos ao Estado, o que lhes permitiu contar com uma casa maior e reduzir as obrigações fiscais.