Carta do atirador do Realengo aponta para fanatismo religioso


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Enquanto a carta de Wellington Menezes de Oliveira não é divulgada na íntegra, muitos motivos são especulados para a chacina que assombrou o Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira. Filho adotivo que perdeu a mãe recentemente, o jovem de 24 anos era reconhecido como retraído.

A irmã de Wellington, Roselane, disse à Band News que o irmão tinha afinidade com o Islamismo, o que coincide com o conteúdo da carta que teria teor fundamentalista com menções ao Islã e a práticas terroristas.

O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Ibis Pereira, disse que o documento tem muitas frases desconexas e foi recolhido para ser juntado às provas do crime. “Ele deixou uma carta assinada como Wellington Menezes de Oliveira, sem nenhum sentido, que mostra que entrou determinado a fazer um massacre, uma chacina”, disse Pereira à rádio Estadão ESPN.

Pelo conteúdo, Wellington parece ver impureza nas crianças que foram seus alvos. “Ele era um fanático religioso, um quadro de demência religiosa. Ele via nas crianças algo impuro. Só um desvio de personalidade explica um comportamento sociopata dessa natureza”, comentou Pereira. No trecho acima, que supostamente faz parte da carta, o assassino diz que não quer ser tocado por pessoas impuras nem depois de sua morte, e indica o procedimento de seu sepultamento junto à sua mãe.

Wellington ainda teria mencionado na carta ser portador de HIV, segundo o porta-voz da polícia militar.


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Carta do atirador do Realengo aponta para fanatismo religioso

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