Na noite de 6 de outubro de 2016, em Natal, estreava o Canarinho Pistola. A partida entre Brasil e Bolívia, pelas eliminatórias terminou 5 a 0. Mas nascia ali um ícone.
Canarinho foi uma inspiração que veio do radialista Geraldo José de Almeida a apelidar a Seleção devido ao amarelo da camisa adotado a partir de 1953 para superar o branco usado três anos antes no Maracanazo.
A CBF, dona dos direitos do mascote, tentou proibir e determinou a troca para “enfezado”. Quem respondeu foi o próprio Pistola. “Enfezado o c…”, respondeu.
Um texto atribuído a “Zé Dassilva” publicado no Diário Catarinese fala sobre o mascote que uniu o Brasil.
“Eu vi o Canarinho Pistola nascer. Estive no Mineirão naquele fatídico 7 a 1 e testemunhei: a cada comemoração da Alemanha, o ovo dava uma trincada e o bichinho tirava mais um pedaço da casca”, afirmou.
“Mas por que o Canarinho Pistola deu certo? A resposta está dentro de você! Vai dizer que não anda de saco cheio com um monte de coisas que lê por aí? O clima nacional é de indignação e o personagem resume isso”, continuou.
“Mas será que não estamos sendo manipulados? O Canarinho Pistola é de direita ou de esquerda? Capaz de ele responder: “Sou do ataque, imbecil!” E nesse confronto contra a Bélgica, pelas quartas de final? Será que vai ter pena do seu primo, o canário belga? “Quero mais que ele se exploda”, diria a ave que reunificou o Brasil”, completou.