Septuagésimo aniversário da vovó, aquele clima familiar na reunião que celebra as tantas primaveras vividas por ela, um monte de pratos pomposos na mesa e toda uma confraternização entre a ‘parentada’ que quase não mantém contato durante o ano. Entra no salão aquela prima maravilhosa, recém-chegada do interior e, de repente, ele aparece: um calor imenso toma conta do seu corpo e, confuso, você percebe que está excitado em plena festa da velhinha, aquela que deveria estar em seus pensamentos.

Em certas ocasiões, é praticamente impossível controlar seus instintos, pois não existem meios de brecar aquele calor que chega na hora errada. Em outras palavras, o “negócio” pode endurecer mesmo e você não tem o que fazer. Poderia ser em uma missa de domingo talvez. Não seria pecado, além de ser tão normal quanto no tal aniversário de família. A questão é: como agir diante de uma circunstância dessas? Ou, pelo menos, o que é necessário para se livrar dessa sensação de sentir uma coisa errada, sem passar vergonha?

Vamos partir do ponto de que nosso corpo não é 100% controlável. Existem certos estímulos que não podem ser contidos, portanto, errado você não estará se porventura surgir uma ocasião em que se excite involuntariamente, ou, se preferir, se estiver em ponto de bala na hora errada. Pecador, muito menos. E acredite, por mais que muitos hesitem em assumir, todos já passaram por uma situação parecida.

“Não que eu tenha me excitado em uma hora errada, pois não pude escolher sentir o que senti. Mas teve uma vez, quando conheci uma garota em uma praia do Sul, que a sunga branca me denunciou”, conta de forma bem-humorada o estudante de Rádio e TV, Christian Braga, de 23 anos. Braguinha, como é conhecido, revelou o que fez para reparar a situação desagradável. “Entrei no mar, claro”, diverte-se, deixando uma dica para você que usa sungas. Caso não se contenha, corra para a água fria (será que isso funciona mesmo?)!

Por um momento mais complicado passou o publicitário Ricardo Coimbra, de 27 anos. Morador da cidade de Indaiatuba, no interior do Estado de São Paulo, Ricardo passou por um aperto, veja só, bem na hora de seu casamento. “Para ser preciso, um pouco antes, foi na entrada da igreja”, lembra o então noivo, e agora marido, de Carla Soch, de 24. “Ela nem imagina que isto aconteceu, mas meus amigos contrataram um coral de moças de biquíni para cantar a marcha nupcial pouco antes de ela chegar”, comenta.

Sobre o modo que teve de se encaminhar para o altar, Ricardo foi enfático. “Daquele jeito, prestes a explodir as calças, que eram alugadas e menores do que as que costumo usar”, emenda, comemorando até hoje por seu casamento não ter terminado antes mesmo de começar.

Às vezes, o calor na hora errada não chega apenas em lugares e ocasiões inesperadas. Ele pode aparecer ali mesmo, na famosa “hora H”. Só que antes do tempo… Nesse caso, não é que o calor chegou em má hora. Ele surgiu na hora certa, cabe a você controlá-lo e saber o melhor momento de demonstrar toda sua excitação. “Inesperado seria broxar, esse tal do calor está sempre sendo aguardado. Acredito que basta ter cuidado com o quão próximo você fica de uma pessoa, senão, não há como ela perceber que você está excitado”, opina Braguinha.


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Calor: como se sair bem de uma excitação inesperada

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