Quando você imagina uma cena romântica que elementos vêm à sua cabeça? Meiguice, palavras bonitas, flores, carinho, educação e respeito, não é? Pois é, mas por incrível que pareça, tem gente que prefere outras formas um tanto quanto estranhas de demonstrar (ou esconder) o que sentem.

Não entenderam? Então vamos exemplificar. Vai dizer que você nunca vivenciou, ou ouviu falar, daquelas pessoas que nutrem uma forte paixão por um outro alguém, mas só conseguem expressar esse sentimento com mau trados ou implicância? Sabe aquela velha história do menininho que puxava a trancinha da menina que ele mais gostava só para chamar a atenção dela? Pois bem.

“Quando eu estava no colégio tinha um garoto que sempre me irritava. Ele gostava de me zoar na frente da classe toda e criticava tudo o que eu dizia. A gente protagonizava altas discussões. Todo mundo dizia que a gente precisava resolver isso em outro lugar, porque tinha muita tensão e tesão juntos. No fim do colegial ele tentou ficar comigo e disse que sempre teve uma forte atração por mim. Fiquei até chocada, que maneira besta de demonstrar.”, conta Rebeca Lima, 24 anos.

“Quem age dessa forma normalmente é uma pessoa que apresenta uma certa dificuldade em expressar sentimentos de uma maneira geral. Porém, como a paixão ou atração são mais fortes que ele, a única forma que a pessoa encontra para expressá-lo é chamando a atenção do outro com críticas e implicâncias. Por que ninguém reage indiferentemente à esse tipo de abordagem. E tudo nos atormenta, nos intriga de alguma forma. Por isso que algumas pessoas dizem que o amor e o ódio andam juntos.”, diz a psicóloga Ruth Corazza.

Mas e quem sofre tais críticas, acha que a tática funciona? “Eu não gosto de ser maltratada não, por isso depende de como são feitas essas críticas. Mas tem cara que tem as manhas e eu já vi muita menina cair nesse tipo de tática. Quando elas começam com muitos: “eu odeio fulano”, “Fulano me irrita”, “Não suporto ouvir a voz de fulano”, é sinal que o feitiço vai virar, se é que já não virou”.

Mas e o fim da história da Rebeca? “Acabei ficando com ele, mas se ele tivesse agido de outra forma antes, acho que tinha virado mais coisa, sei lá”. Fica aí a dica.


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Bizarrices afetivas: você já puxou um sutiã?