Baile do Simonal
Max de Castro e Simoninha EM PÂNICO
Quem?!?! Músicos do “Baile do Simonal”, filhos do Wilson Simonal
SIMONAL
Emílio: Primeiro, vocês lançaram o documentário sobre o “Baile do Simonal”. Agora, estão divulgando o show.
Max: Sim. O documentário foi um dos mais assistidos de 2009, que foi o ano dos documentários no país. Ele já saiu em DVD e está vendendo muito bem.
Emílio: O documentário chama “Ninguém Sabe o Duro que eu Dei”. E tem uma biografia também. Simoninha: Isso. “Nem Vem que Não Tem – A Vida eo Veneno de Simonal”.
Emílio: Eu não li o livro, não vi o documentário e não fui ao show. Vocês fizeram tudo isso para resgatar uma dívida que a classe musical tem com o Simonal.
Simoninha: Acho que tudo aconteceu no momento certo, Desde que ele morreu, em 2000, muita coisa aconteceu. A “Nem Vem que Não Tem” foi campanha de várias coisas na Europa. Depois, acabou virando uma marca. Também foi trilha do “Cidade de Deus”. Os DJs começaram a remixar muito as músicas dele fora do país. Então, em 2009, resolvemos contar a história do Simonal de verdade. Ele é um artista super importante na MPB. É um artista de comunicação, que conseguia unir qualidade com popularidade. Ele inaugurou o show para as massas, para o povão.
BAILE DO SIMONAL
Emílio: Vocês gravaram o DVD do “Baile do Simonal” e se apresentam em São Paulo.
Max: É só neste sábado.
Bola: Se você perder, se lasca.
Emílio: O Simonal foi o primeiro artista negro a ter um programa de televisão?
Simoninha: Ele foi o primeiro artista negro a ter um programa solo, no horário nobre da Tv Record. Serviu de exemplo para as gerações que vieram depois dele.
PARTICIPAÇÕES
Bola: Como vocês escolheram os artistas que estão no DVD de vocês?
Max: Queríamos que não fosse algo baseado apenas na amizade. A intenção não era convidar os mais próximos para parecer algo mais intimista. Não queríamos algo totalmente “em casa”.
Simoninha: Aí listamos 40 anos que nos interessavam e começamos a ligar, mas o problema cresceu porque todos queriam participar. Não conseguimos chegar ao final da lista, então, algumas pessoas ficaram de fora.
Emílio: Deve ser demais este show! É um baile mesmo.
Max: A intenção é fazer um show para o público e não para nós. Nós estamos no palco apenas como mestres de cerimônia. Queremos fazer a galera dançar.
