O autor confesso do duplo atentado na Noruega, Anders Behring Breivik, esteve sob vigilância dos serviços secretos noruegueses, o PST, em março passado por causa da compra de produtos químicos, com os quais aparentemente fabricou a bomba que explodiu no complexo governamental de Oslo.

A chefe do PST, Janne Kristiansen, confirmou à emissora pública de televisão NRK que o suspeito levantou as suspeitas de seu departamento por ter pagado 120 coroas norueguesas a uma empresa polonesa, mas a quantidade não foi suficiente para ele passar por uma “vigilância ativa”.

Na sexta-feira passada, um carro-bomba explodiu perto do Ministério do Petróleo e Energia da Noruega, matando oito pessoas.

Cerca de duas horas depois, um homem disfarçado de policial irrompeu em um acampamento de jovens social-democratas noruegueses na ilha de Utoeya e atirou contra as pessoas que se encontravam no local.

No manifesto de 1,5 mil páginas que o autor confesso do massacre colocou na internet antes de realizar os ataques ele afirma que adquiriu produtos químicos para fabricar bombas pela internet.

Primeiramente Breivik se declarou como o único responsável pelos atentados, mas em seu comparecimento perante o juiz afirmou que teve ajuda.


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Autor de ataques na Noruega esteve sob vigilância de serviços secretos

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