Equipada com apenas alguns livros e materiais de arte para se manter ocupada, uma espanhola passou 500 dias vivendo em uma caverna subterrânea, quase sem contato com o mundo exterior.
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Beatriz Flamini, uma alpinista e atleta radical de 50 anos, voltou para o mundo real em 14 de abril, após quase um ano e meio de isolamento total, relata a Reuters.
Em 20 de novembro de 2021, Flamini desceu 230 pés abaixo da superfície terrestre em direção a uma caverna localizada perto de Granada, no sul da Espanha. Ela queria passar 500 dias sozinha no subsolo – não apenas para testar os limites de sua autossuficiência pessoal e força mental, mas também para ajudar os pesquisadores a entender o que acontece com a mente e o corpo humanos em circunstâncias tão extremas.
Uma equipe de apoio tornou possível a ambiciosa expedição, batizada de “Timecave”, providenciando as entregas de comida para a atleta em um ponto de entrega designado. Eles também monitoraram remotamente a condição física e mental de Flamini, assistindo a vídeos que ela gravava dentro do local usando duas câmeras GoPro. Essa filmagem logo se tornará parte de um documentário sobre o projeto.
“Foi um desafio pessoal a ser superado, como muitos outros que ela já havia feito antes”, disse Elena Mera, porta-voz da Timecave, a Roberto Ruiz Oliva, da EFE. “Neste caso, prestou-se também a todos os estudos que outros quiseram realizar, com muitos cientistas a inscreverem-se”, completou.
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