Quem não gostaria de ganhar uns dias a mais no ano para descansar? Uma assistente social queria mais do que isso e, em dois anos, cavou nada mais nada menos do que 66 dias de folga. Para tanto, “matou” a família inteira: pais, tia, tio, irmão e ex-marido. Só que foi descoberta e acabou perdendo o emprego.
Rachael Miles trabalhava no Solihull Metropolitan Borough Council, um órgão público da pequena cidade de Solihull, na Inglaterra, desde fevereiro de 2010. Menos de duas semanas depois de começar a trabalhar lá, Miles afirmou que seu pai tinha se envolvido em um acidente de carro e ganhou a primeira licença remunerada.
Trem atrasa uma hora e deixa passageiros esperando porque funcionário estava lanchando
Ministros indianos são pegos vendo pornografia durante sessão parlamentar
Então, em fevereiro de 2011, Miles recebeu cinco dias por causa da “morte” de seu irmão. Poucos meses depois, em maio, ela fingiu ter recebido um telefonema no trabalho com a notícia de que seu ex-marido havia se enforcado e ela tinha que identificar o corpo. Em 15 de novembro, recebeu mais seis dias porque seu tio tinha morrido. Uma semana depois, a tia, coincidentemente, também “morreu”.
Em agosto de 2012, uma audiência disciplinar decidiu que ela deveria mudar de cargo, mas ela acabou preferindo renunciar. A audiência descobriu que ela tinha fornecido “informações enganosas” para as faltas. Um executivo do órgão, Alexander Yule, disse ao “Daily Mail” que a fraude de Miles foi particularmente prejudicial porque, como assistente social, ela deveria estar ajudando “indivíduos vulneráveis”. Mas, pelo jeito, Miles estava mais preocupada em ajudar a si mesma… 66 vezes!